O albinismo é uma desordem genética que faz com que as células do corpo não sejam capazes de produzir melanina – um pigmento que dá cor à pele, aos olhos, aos pelos e aos cabelos e que garante a proteção da pele contra os efeitos da radiação ultravioleta.
É importante destacar que os sinais do albinismo vão além da cor da pele e dos cabelos. Em geral, todos os portadores do distúrbio apresentam comprometimento da visão provocado pela falta de melanina, fundamental para o desenvolvimento dos olhos.
Devido à deficiência de melanina, pessoas com albinismo são, desde muito jovens, altamente suscetíveis aos danos causados pelo sol, apresentando, frequentemente, envelhecimento precoce, danos provocados pela ação química do sol e câncer de pele.
A aparência física das pessoas com albinismo é frequentemente alvo de crenças equivocadas e falsos mitos influenciados pela superstição, que fomentam a sua marginalização e exclusão social. O Ministério da Saúde recomenda aos albinos vítimas de bullying ou aos seus responsáveis, no caso de crianças, que denunciem o ocorrido no Disque 100. Essa ação também ajuda a coibir o preconceito e a identificar os portadores desta condição genética rara no país.